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junho 14, 2018

Poluição do ar: o caminho para o mal de Alzheimer?

Novas pesquisas analisam a associação entre a proximidade de uma pessoa a uma via principal com alto volume de tráfego e diagnósticos de demência, doença de Parkinson e esclerose múltipla. Esse artigo analisa as pesquisas atuais e fornece mais informações sobre o papel que determinados nutrientes, incluindo as vitaminas E, C e D, desempenham nessas condições de saúde.

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Confused Senior Man With Dementia Looking At Wall Calendar

Por:  Manfred Eggersdorfer, Professor de Envelhecimento Saudável, Centro Médico da Universidade de Groningen

Resumo
  • Um novo estudo avaliou as associações entre a proximidade de uma estrada principal e os diagnósticos de demência, doença de Parkinson e esclerose múltipla 
  • O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a principal causa de demência, para a qual atualmente não há cura 
  • Pesquisas encontraram evidências do papel de certos nutrientes, incluindo as vitaminas E, C e D, na redução de novas incidências da doença de Alzheimer 

Um estudo longitudinal recém-publicado avaliou as associações entre a proximidade de uma estrada principal e os diagnósticos de demência, doença de Parkinson e esclerose múltipla.1 Os dados foram coletados de residentes de Ontário, no Canadá, de 2001 a 2012. Os resultados revelaram que os indivíduos que moravam perto de tráfego intenso tinham 12% mais probabilidade de serem diagnosticados com demência durante a vida. A poluição do ar é composta por uma mistura de gases e partículas, incluindo material particulado (PM). A inalação de ar poluído, especialmente o ar que contém PM fino de 2,5 micrômetros de diâmetro e menor (PM2,5), pode levar a uma ampla gama de problemas de saúde. Esse estudo apoia uma ampla gama de pesquisas que também observaram os impactos negativos da poluição do ar na saúde do cérebro.2,3  

Entendendo a doença de Alzheimer

O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a principal causa de demência, para a qual atualmente não há cura.4 Embora existam vários fatores de risco não modificáveis, como fatores genéticos, idade e gênero, este estudo destaca o aumento do risco representado por fatores de estilo de vida modificáveis. 5,6 Com mais de 80% da população mundial vivendo em regiões com níveis de poluição do ar superiores às diretrizes de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde, a poluição do ar é um problema global predominante.  

Agindo contra a doença de Alzheimer com nutrientes 

A pesquisa encontrou evidências convincentes do papel que certos nutrientes, incluindo as vitaminas E, C e D, em conjunto com outros fatores importantes, podem desempenhar na redução de novas incidências da doença de Alzheimer.7 O aumento da ingestão de micronutrientes essenciais é um método simples, mas eficaz, de apoiar o desempenho cognitivo e reduzir os fatores de risco associados à doença de Alzheimer, como o estresse oxidativo. Embora a poluição do ar seja um problema mais amplo que afeta a maioria da população, o setor de suplementos alimentares pode ajudar a combater alguns dos efeitos negativos sobre a saúde pública.

Mal de Alzheimer: a principal causa de demência

Para saber mais sobre como as intervenções nutricionais podem ajudar a combater os efeitos negativos da poluição do ar, faça o download do nosso whitepaper.

Referências

[1] H. Chen et al 'Living near major roads and the incidence of dementia, Parkinson's disease, and multiple sclerosis: a population-based cohort study', The Lancet, 2007 http://thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(16)32399-6/fulltext, (acessado em 30 de maio de 2017)

[2] J. Chen e J Schwartz 'Neurobehavioral effects of ambient air pollution on cognitive performance in US adults' Neurotoxicology, 2009 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19150462 (acessado em 12 de junho de 2017)

[3] L. Calderón-Garcidueñas et al 'Air pollution, cognitive deficits and brain abnormalities: a pilot study with children and dogs.' Brain and Cognition, 2008 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18550243 (acessado em 12 de junho de 2017)

[4] Alzheimer's Research UK, 'Alzheimer's disease'  2016  http://www.alzheimersresearchuk.org/about-dementia/types-of-dementia/alzheimers-disease/symptoms/ (Acessado em 30 de maio de 2017) 

[5] Alzheimer's Association '2017 Alzheimer's Disease Facts and Figures'  https://www.alz.org/documents_custom/2017-facts-and-figures.pdf (Acessado em 30 de maio de 2017)

[6] J. Vina e A. Lloret, 'Why women have more Alzheimer's disease than men: gender and mitochondrial toxicity of amyloid-beta peptide.' Journal of Alzheimer's Disease, 2010 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20442496 (Acesso em 30 de maio de 2017)

[7] W. Xu et al, 'Meta-analysis of modifiable risk factors for Alzheimer's disease' Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 2015 http://jnnp.bmj.com/content/86/12/1299 (Acessado em 30 de maio de 2017)

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