Em ano de muitos impactos sobre o consumo de carne e leite e nos custos produtivos, os pecuaristas avançam no uso de tecnologia para levantar os resultados; nesse meio, o Censo da DSM registra um rebanho confinado chega a 6,9 milhões de animais.
Dezembro de 2022 – Um ano que ficará marcado pelas incertezas e por um menor crescimento econômico mundial. E em que novamente a atividade pecuária se destacou pela resiliência às adversidades, pela capacidade de superação dos produtores rurais para levar carne e leite de alta qualidade de forma competitiva, que paga as contas da porteira para dentro e que gera divisas ao país. É desse jeito que 2022 será lembrado. Apesar da retomada decorrente da flexibilização após a pandemia de Covid-19, o país foi desafiado por várias questões, como a alta na inflação que gerou impacto sobre o consumo de alimentos no país, de maneira geral, e de carne vermelha, em particular, passando pelas questões relacionadas à guerra entre Rússia e Ucrânia que dificultou o acesso da produção agropecuária a insumos, e chegando até às volatilidades e incertezas comuns decorrentes da corrida eleitoral no país.
Esse cenário com destaque para a resiliência da atividade agropecuária foi apresentado pelo time de especialistas do negócio de Ruminantes da DSM em encontro com a imprensa em 7 de dezembro. Para os especialistas, um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de carne bovina baterem recorde, somando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex). Os embarques da proteína para países como a China, que lidera o ranking de importadores, somado ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de baixa de preços para todas as categorias animais, contribuíram para esse cenário apontando para o positivo. Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra antecipada, com custos de produção elevados que desanimaram o produtor. Mesmo assim, a oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior importação de laticínios. “Mais uma vez, a pecuária de corte e de leite se mostrou essencial ao desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo desse ano, que foram tratados com muito cuidado pelos produtores, os verdadeiros protagonistas do nosso setor”, aponta Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina.
Ao reforçar o protagonismo da atividade pecuária na economia brasileira, contudo, Schuler não deixa de mencionar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, de modo a impulsionar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente, preservando o capital alocado na produção rural. “Muitos produtores passaram a entender melhor a importância de usar tecnologias nas fazendas, incluindo suplementação adequada para os animais se tornarem mais produtivos e saudáveis durante todo seu ciclo”, reforça o executivo.
Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para bovinos, o diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella, menciona algumas inovações relevantes e que melhoram os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destaque para os aditivos CRINA® e RumiStarTM, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, combinados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Destaque também para o Hy-D®, aditivo que, ao ser incluído na dieta dos bovinos, garante absorção mais rápida e eficiente dos macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, produção de leite e índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios de bem-estar animal e segurança alimentar.
Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de tecnologias e maior concentração na produção agropecuária. Quando o assunto é o segmento leiteiro, a companhia tem perspectivas de demanda ainda fragilizada, com o La Niña afetando o primeiro trimestre e custos ao produtor ainda elevados. Já sobre os bovinos de corte, a demanda externa vai continuar aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda interna ainda vai seguir sendo impactada, com possível melhora nesse final de ano e ao longo do próximo. “Teremos maior oferta de animais, o que inclui maior abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se prolongando principalmente em 2023 e 2024”, explica Sabella.
Além da tecnologia incluída na dieta dos animais, outro passo importante do negócio de Ruminantes da DSM esse ano foi a aquisição da Prodap, concluída em setembro. Sobre isso, vale dizer que o desenvolvimento de tecnologias e de soluções digitais para a pecuária sempre foi uma das missões fundamentais da DSM e, nesse contexto, esse foi mais um importante passo da companhia em sua jornada de precisão e personalização.
Nesse mercado, a Prodap é uma empresa brasileira que combina tecnologia, serviços de consultoria e soluções nutricionais personalizadas para impulsionar a eficiência e a sustentabilidade na criação de animais. No negócio de Ruminantes da DSM, a Prodap complementará o profundo conhecimento em nutrição animal e os recursos de consultoria, permitindo um nível ainda mais alto de experiência do cliente. Ao apoiar uma produção rural mais eficiente, essa aquisição contribui para o compromisso da DSM de permitir uma redução de dois dígitos nas emissões de bovinos nas fazendas até 2030.
“Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies de animais. Muitos clientes do negócio de Ruminantes da DSM já vêm sendo atendidos com as tecnologias desenvolvidas e fabricadas pela companhia, com a atenção para os serviços da Prodap. Tudo isso em uma mesma unidade de negócios, que já conta com a confiança do produtor rural brasileiro em ambas as frentes, a de produtos da DSM e a de serviços da Prodap”, conclui Schuler.
Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da DSM e que mostra um aumento de 4% sobre os 6,69 milhões mapeados pela equipe da DSM em 2021, o que mostra um ritmo frequente à medida que esse também é um número 4% superior aos 6,4 milhões identificados em 2020. O rebanho de animais confinados esse ano mostra também uma alta significativa de 46% frente ao primeiro levantamento, em 2015, que registrou 4,75 milhões de bovinos produzidos no sistema intensivo de produção.
“O confinamento é uma ferramenta estratégica e uma tendência que contribui para melhorar a produtividade do rebanho. Os pecuaristas brasileiros estão percebendo isso e se movimentando para adotar as altas tecnologias que temos disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que adequam as suas fazendas para receber essas soluções”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento da DSM.
E para impulsionar os resultados no confinamento, Hugo ressalta a tecnologia como a parceira do pecuarista. No caso os ingredientes de alta tecnologia desenvolvidos pela DSM, por exemplo, o histórico de análises de campo mostra que os suplementos da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA®, RumiStar™ e Hy-D® geram, em média, 1 arroba a mais por animal confinado, o que pode equivaler a um bovino adicional a cada 18 ruminantes confinados. Mas, adicionalmente ao ganho de peso, essas tecnologias geram outros benefícios, como maior eficiência alimentar; redução das taxas de problemas gastrointestinais (diarreias ou timpanismo); rápida adaptação dos bovinos; menor taxa e refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência na digestão; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que partem da produção e se estendem pela indústria frigorífica e chegam até os consumidores”, explica o especialista da DSM.
Seguindo o contexto de sempre levar a mais alta tecnologia para os produtores e pecuaristas, a DSM lançou o Mycofix Plus 5.0, o primeiro da linha Mycofix, desenvolvido pela Biomin, empresa especializada em micotoxinas, que integra o Grupo Erber, adquirida pela DSM em 2020. A solução, segundo a DSM, já é considerada uma referência no mercado, pois é capaz de destruir as micotoxinas presentes no alimento dos animais, que podem ser contaminados com fungos que pioram o desempenho, além de causar prejuízos financeiros ao produtor.
A sustentabilidade é um dos pilares que suporta as atividades da DSM. Um grande avanço nesse sentido é a aprovação regulamentar total das autoridades brasileiras para a comercialização do Bovaer®, o novo aditivo da empresa que reduz o metano emitido pelos ruminantes e que vem ganhando destaque nos mercados internacional e doméstico. Sobre a eficiência de Bovaer® no Brasil, um teste feito na Universidade Estadual Paulista (Unesp) conduzido em 2016-17, por exemplo, mostra redução de até 55% de emissão de metano entérico, que é o metano produzido na digestão dos ruminantes e eliminado por eructação (arroto). Com esse resultado, o ingrediente se comprova como uma tecnologia potente para reduzir a pegada de carbono da pecuária de corte e leite.
Com efeito instantâneo, a inclusão diária de apenas um quarto de colher de chá de Bovaer® ao dia na ração dos bovinos é suficiente para suprimir a enzima que ativa a produção do metano no estômago dos ruminantes. O produto é decomposto com segurança no sistema digestivo do animal e não deixa nenhum resíduo na carne ou no leite; caso o uso seja interrompido, a produção total de metano é retomada, sem efeitos duradouros no organismo do animal. “Bovaer chega para ser um excelente aliado da pecuária moderna, que une a produção e o respeito ao meio ambiente. E os números provam a redução de emissão, pois a inclusão desse aditivo na dieta de três bovinos, por exemplo, equivale à retirada de um carro de passeio das ruas, enquanto a sua inclusão na alimentação de 1 milhão de bovinos equivale a plantar uma floresta com 45 milhões de árvores”, comenta Schuler.
DSM – Bright Science. Brighter Living. ™
A Royal DSM é uma empresa global de ciências, "purpose-led" e atuante em Nutrição, Saúde e Vida Sustentável. O objetivo da DSM é criar vidas mais brilhantes para todos. A DSM está impulsionando a prosperidade econômica, o progresso ambiental e os avanços sociais para criar valor sustentável para todas as partes interessadas; clientes, funcionários, acionistas e sociedade em geral. A DSM fornece soluções inovadoras de negócios para nutrição humana, nutrição animal, cuidados pessoais e aroma, dispositivos médicos, produtos e aplicações verdes e novas formas de mobilidade e conectividade. A DSM e suas empresas associadas têm receita líquida anual de cerca de € 10 bilhões com aproximadamente 23.000 funcionários. A empresa foi fundada em 1902 e está registrada na Euronext Amsterdam. Mais informações estão disponíveis em www.dsm.com/latam.
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Sobre a Tortuga®, uma marca DSM
Desde abril de 2013, Tortuga® passou a ser marca da DSM. A DSM comercializa a linha de produtos Tortuga® no Brasil e em 17 países da América Latina, com a exclusiva tecnologia dos Minerais Tortuga, atendendo às exigências de empresários rurais que trabalham na pecuária. Desde sua origem a marca Tortuga® tem contribuído decisivamente para o progresso da produção animal do Brasil, tendo introduzido, de forma pioneira, novos conceitos de suplementação nutricional e vitamínica e outras tecnologias indispensáveis para o aumento da produtividade. Com a aquisição da Tortuga, a DSM passou a ser a maior indústria de suplementos nutricionais para animais no Brasil. Mais informações em www.tortuga.com.br.
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